domingo, 2 de fevereiro de 2014

"Até onde o destino não previu".

Sabe, eu fico me perguntando se eu de fato me importo. Se isso é real. Porque tem sido mais do que eu esperava, mais do que eu jamais teria imaginado. Nem a paisagem de um campo florido em um belo fim de tarde ou do caminhar de volta para casa durante a madrugada chega perto da imagem projetada nestes olhos escuros. Não que eu me importe, mas o medo arranha a superfície da minha coragem, e o coração cansado já não bate no mesmo rítimo de antes.

É que depois que a gente se acostuma com o pó por cima dos móveis, nada se parece com o que era depois de limpo. E quando o sol se põe, quando o caminho de casa fica escuro, aquela velha bússola pode ser a única esperança.

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